sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Postagem Semanal - 17/10/2014

A Argentina lançou nesta quinta-feira (16) o Arsat-1, seu primeiro satélite geoestacionário de telecomunicações, desenvolvido com tecnologia própria, na base de Kourou, na Guiana Francesa.
"O Arsat 1 foi lançado com êxito ao espaço", informou a Presidência em um comunicado.
O satélite decolou às 21h44 GMT (18h44 de Brasília), a bordo de um foguete francês Ariane, que se desprendeu em seguida, até alcançar uma órbita de transferência, 300 km acima do nível do mar.
Imagens transmitidas pela televisão mostraram técnicos e cientistas comemorando na base de controle quando o satélite se desprendeu da estrutura do foguete. "Hoje é um dia histórico com o lançamento do Arsat 1, um satélite construído com tecnologia argentina, um investimento de 270 milhões de dólares e 1,3 milhão de homens-hora", disse o chefe do gabinete, Jorge Capitanich, com coletiva de imprensa.
Ele afirmou ainda que "70% de um satélite são as horas trabalhadas por cientistas e técnicos de alta qualificação".
O Arsat-1, com potência de 3.400 watts, foi desenvolvido ao longo de sete anos e fabricado na cidade de San Carlos de Bariloche (1.650 km a sudoeste de Buenos Aires) pelas estatais Invap e pela empresa Argentina de Soluções Satelitais (ArSat).
Quatrocentos especialistas participaram da construção do satélite geoestacionário que orbitará dando uma volta completa em 24 horas, o mesmo tempo em que a Terra dá uma volta completa em si mesma.
"A Argentina se soma ao seleto 'clube' de países que produzem este tipo de satélite - Estados Unidos, Rússia, China, Japão, Israel, Índia e (os da) zona do euro", declarou a presidente, Cristina Kirchner, no fim de agosto, quando o satélite partiu de Bariloche para ser levado à Guiana.
Este primeiro satélite - outro está em construção -, com vida útil estimada em 15 anos, terá sua potência máxima focada sobre Argentina, Chile, Uruguai e Paraguai.
Ele fornecerá serviços de telefonia celular, TV digital, internet e transmissão de dados, permitindo que regiões mais isoladas sejam cobertas.



Referências: 
  • http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/10/argentina-lanca-primeiro-satelite-com-tecnologia-propria.html

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Catapultas - Curiosidades

Antes da invenção dos canhões e das armas de fogo, as catapultas eram importantes armas de guerra. Uma catapulta era uma máquina simples, usada para lançar projéteis contra, e sobre, as muralhas de um castelo, ou cidade. Era uma arma fundamental durante a guerra, destruindo a proteção  dos habitantes mais rapidamente. Ela foi a primeira arma biológica. Animais em decomposição e corpos infectados com a peste negra eram atirados sobre a muralhas para espalhar a doença entre os habitantes. Objetos em chamas também eram usados para matar em grande quantidade de uma vez só, principalmente os guardas nas ameias das muralhas. Enquanto isso, pedras eram jogadas para quebrar o castelo em si, ou a muralha da cidade, e expor as pessoas escondidas.
Para preparar a catapulta, os soldados apertavam a corda, girando o sarilho. Com isso, as cordas na base do braço eram torcidas, ficando cada vez mais apertadas. Os soldados então colocavam no receptáculo uma pedra muito grande ou outros objetos, e depois soltavam a corda. As cordas em volta da base se desenrolavam todas ao mesmo tempo e o braço se movia para frente, lançando sua carga. Uma catapulta grande era capaz de arremessar uma pedra por até 460 metros de distância.

A Europa Medieval era coberta por uma densa floresta, então havia sempre madeira disponível. A falta de estradas significava que catapultas grandes eram impossíveis de transportar. O comandante decidiria que tipo de catapulta era necessária, e os engenheiros eram os responsáveis por construí-la, enquanto os habitantes do local observavam.

Um castelo do reino unido.



Referências: